Confesso que demorei bastante tempo até decidir expor tão publicamente assim meus pensamento e reflexões sobre o cinema. Não pensem que é fácil para mim, vir aqui e me colocar contra uma espécie de divertimento que durante muitos anos fez parte da minha vida e tomou boa parte do meu tempo. Mas, graças ao conhecimento de Cristo e ação do Espírito Santo em mim pude parar de fazer minha própria vontade e me propus de uma vez por todas a tentar seguir os caminhos de Deus. Também não pensem que foi fácil. Não foi, não é e, talvez, por um bom tempo não seja. Talvez nunca seja. Não foi de uma hora para a outra que parei de ir. Foi preciso muito estudo, muita oração, estudo, mais oração, e por fim fui convencida de que estava errada. Ninguém me convenceu e sim o Espírito. Agora antes de expor meus argumentos (e talvez os de Deus) é preciso que eu conte como isso se deu.
Sinceramente, nunca aceitei o que os pastores e líderes diziam sobre o cinema. Eles falavam sobre a influência dos filmes sobre a mente, que o inconsciente fica susceptível às propagandas, as tão faladas mensagens subliminares, e tantos outros argumentos que talvez vocês também já estejam cansados de ouvir. E creiam-me, eu ouvi e assisti bastante palestras sobre isso. E apesar de tudo isso ser verdade (acessem os links abaixo para saber mais a respeito) eu pensava: “Bom eu nunca matei, roubei, me prostituí, usei drogas e outras substâncias nocivas, nunca traí, e nem fiz nada do que a maioria dos filmes sugere. Logo, não tem problema eu ir ao cinema já que os filmes não exercem poder sobre mim.” E como a maioria dos argumentos contra têm como base a escolha dos filmes eu não via o menor problema em assistir aos bons com direito a som potente, uma mega tela, ar-condicionado, cadeiras confortáveis (nem sempre é verdade) e tudo isso pelo valor de uma meia-entrada.